sábado, 22 de março de 2014

Capítulo 43

Dedicado Manuela Gomes (@hugsnjr), a leitora mais maravilhosa e convencida desse blog, rs
Terça feira acordei com alguém me chamando. Abri os olhos na maior preguiça e vi o Luiz
Sophia: Fala
Luiz: Achei que tinha morrido mulher
Sophia: To viva, porque?
Luiz: Ta atrasada
Sophia: O despertador nem tocou
Luiz: Tocou umas 4 vezes, você que não ouviu
Sophia: Como assim?! -sentei na cama- deixa eu me arrumar logo antes que me atrase mais -levantei correndo, peguei a primeira roupa que vi, tomei um banho rapidinho e
 me vesti. Calcei um salto marfim, fiz uma maquiagem levinha, dei uma penteada no cabelo e estava pronta. Antes de sair tirei uma foto, editei e postei
sophialamonier É como dizem, Deus ajuda quem cedo madruga... Então bora lá ne?!
Peguei minha bolsa e desci, encontrando só o Luiz e a Ana conversando na cozinha
Sophia: Bom dia
Ana: Bom dia querida
Sophia: Vi que já se conheceram né?!
Luiz: Aham, tia Ana é top
Sophia: Ela é minha salvação, se não fosse ela ninguém comia nessa casa -rimos
Luiz: Quero levar ela pra mim
Sophia: Nunca, pode tirando o olho que ela é minha
Luiz: Vou rouba-la de você, vai ver
Ana: Vai ser difícil, adoro trabalhar pras meninas
Sophia: Chupa! -rimos do modo que falei. Enfim, tomamos café da manhã conversando, escovamos os dentes, nos despedimos da Ana e fomos pro carro (...) Já to no trabalho, a Manu acabou de me ligar pra almoçarmos juntas, já que o Luiz ia almoçar com a Rafa e os tios, pra contar sobre eles. Peguei minha bolsa e sai da empresa. Cheguei ao restaurante, e logo avistei a Manu sentada em uma mesa, fui ate ela e me acomodei
Sophia: Nem te vi sair hoje
Manu: Tive que vir super cedo, pra resolver uns probleminhas
Sophia: Ata. Vou embora contigo ta? Não vim com meu carro
Manu: Sem problema, quando eu tiver saindo te mando uma mensagem
Sophia: Tranquilo
Manu: Porque o Luiz não veio?
Sophia: Foi almoçar com a Rafa e os tios, vão contar pra eles
Manu: Mas já ta serio assim? Eles começaram a ficar esses dias
Sophia: Pelo visto. Eles se entenderam de cara, acho que vai dar logo em namoro
Manu: Tomara, Rafinha merece
Sophia: Aham. Mas e ai, falou com teus pais?
Manu: Ah, falei, eles disseram que vem sim
Sophia: Ótimo então, ai meus pais também vão ter companhia, voltar aos velhos tempos
Manu: Nossos pais não se veem a muito tempo né?!
Sophia: Bota muito nisso, acho que desde antes de eu voltar pro Brasil -ficamos conversando, o almoço chegou, comemos lá, pagamos tudo e voltamos cada uma pra sua respectiva empresa. Entrei no elevador, e quando tava apertando o botão pra fechar, alguém entrou correndo, quase sendo espremido pela mesma. Era Gil. Trocamos apenas olhares, nenhuma palavra. Aqueles seriam os 40 segundos de subida do elevador mais tensos da minha vida

Gil Narrando
Mais um dia de trabalho normal como muitos outros, almocei com uns colegas aqui de Sampa e voltei pra empresa. Quando tava indo pro elevador, vi a porta se fechar. Sai correndo e consegui entrar pelo pequeno espaço que havia entre as portas. E advinha quem tava lá dentro? Ela mesmo, a Sophia! Não nos cumprimentamos nem nada, mas percebi que ela havia ficado nervosa com a minha presença ali. Quando o elevador estava chegando no nosso andar, parou e as luzes piscaram, até se apagaram, nos deixando ser iluminados apenas pela luz que saia da placa de emergência, que acendeu um pouco depois

Sophia: O que... o que houve?! -ela disse um pouco nervosa
Gil: Não sei
Sophia: Liga pra portaria, pra alguém -peguei meu celular e não tinha sinal
Gil: Aqui não tem sinal de celular
Sophia: Tenta ligar daquele telefone de emergência que tem no elevador -procurei o painel de controle, tirei o telefone e botei no ouvido, e estava totalmente sem linha. Apertei o botão de rediscagem algumas vezes, na tentativa de encontrar sinal, mas foi em vão
Gil: Esta sem linha, acho que faltou luz
Sophia: Então vamos ter que ficar esperando?
Gil: Pelo visto, sim
Sophia: Que essa luz volte logo -e então um silêncio constrangedor se instalou . Fiquei lá olhando pro nada, tentando controlar a vontade que eu tava de agarrar a Sophia ali mesmo e resolver tudo. Não consigo resistir a essa mulher, mas ainda to chateado com tudo que aconteceu, como ela teve coragem de me trocar por aquele cara? Ou será que ela não fez mesmo nada do que eu to pensando, é tudo coisa da minha cabeça? Cortei meus pensamentos com o elevador balançando e a Sophia caindo em cima de mim

Sophia Narrando
Como o destino é bem legal comigo, não bastasse o fato de ter subido o elevador com o Gil, faltou luz e ficamos presos. Não tinha como não sentir medo naquele momento, mas algo me deixava mais nervosa do que estar presa em uma caixa de aço a 8 andares do chão, segurada apenas por alguns fios e cabos. Ter ele preso junto comigo e não poder beijá-lo, abraçá-lo, chamar de meu era uma sensação horrível. O silêncio que tinha tomado aquele ambiente foi cortado pelo balanço agressivo que o elevador deu, me jogando pra cima do Gil. Se não fossem suas mãos repousando na minha cintura, no objetivo de me dar estabilidade, teria caído com tudo no chão. Devido ao ângulo em que estávamos, pude sentir sua respiração se misturar a minha e nossos olhos se encontrarem em meio a semi-escuridão que estava o elevador
Sophia: Desculpa -falei me ajeitando e indo para o outro lado do elevador, não muito distante dele, já que o engenheiro do elevador era uma pessoa bem legal e fez ele super pequeno.
Gil: Você ta bem?
Sophia: Sim, obrigada por me segurar
Gil: Não foi nada
Sophia: Não tem cabos de emergência nesse elevador? -eu estava apavorada por dentro com o fato de que poderíamos despencar daquele elevador
Gil: Espero que sim
Sophia: Será que sabem que estamos presos aqui?
Gil: Alguém deve ter nos vistos entrar
Sophia: Eu to ficando agoniada
Gil: Calma, já já nos tiram daqui -de novo o silêncio se instalou, mas apesar de estar escuro, percebia os olhos do Gil em mim, e aquilo de certo modo me deixava incomodada. O olhei no intuito de fazê-lo perceber que eu sentia seus olhares, e então ele soltou o que eu menos esperava ouvir naquele momento- Sinto tanto sua falta -fiquei em choque com sua declaração- de dormirmos juntos, dos nossos beijos, nossas conversas -a cada coisa que ele falava, se aproximava de mim devagar, me prensando na parede- você não sente? -já podia sentir sua respiração bater em meu rosto e seus olhos me encaravam tão profundamente que confundia meus pensamentos
Sophia: Não vou dizer que não sinto, porque eu estaria mentindo, mas...
Gil: Mas o que? -ele me cortou
Sophia: Você disse coisas que me magoaram demais -porque eu tinha que ser tão orgulhosa e simplesmente não me entregar a ele ali, naquele momento
Gil: Vamos esquecer o que foi dito -passou a mão pela minha nuca, segurando meu rosto e foi encurtando a já pequena distância que existia entre nós- e focar na gente 
Sophia: Você tem que aprender que não é assim, que fala o que você pensa e quando quer, eu volto correndo -ele não rebateu, apenas encostou nossos lábios- não faz isso -disse com os lábios postos nos dele, olhando em seus olhos, aqueles lindos olhos verdes que eu sou apaixonada, já em delírio, deixando a voz sair falha-não é tão simples assim
Gil: É simples, basta você querer -quando ele estava pronto pra iniciar o beijo, ouvi alguém nos gritar
XXX: Todos bem ai dentro? -salva pelo gongo!
Sophia: Sim! -respondi desviando meu rosto do Gil, mas mantendo meu corpo acurralado pelo seu- Estamos bem
XXX: Já vamos tirá-los dai
Sophia: Tudo bem  -ele beijou meu pescoço e deu uma mordida leve, me fazendo arrepiar 
Gil: Vamos aproveitar esse pouco tempo que ainda temos aqui dentro a sós -ele falava com a voz mais sedutora possível, que não me permitia brechas para negá-lo. Seus beijos foram subindo para o meu rosto, se aproximando cada vez mais dos meus lábios. Se ficasse mais um minuto ali, toda minha pose de durona iria por água a baixo. Quando seus lábios começaram a beijar o canto da minha boca, senti a luz piscar e voltar. O empurrei de leve e sai de seus braços, indo pro outro lado do  pequeno elevador. Finalmente ele subiu pro nosso andar, e quando as portas se abriram, nos deparamos com umas 10 pessoas junto aos bombeiros nos esperando na porta. Devido ao que tinha acontecido dentro daquele elevador, estava um pouco desnorteada. Os bombeiros logo vieram pra cima de mim e do Gil com perguntas do tipo "vocês estão bem, se machucaram". Respondemos a tudo e avistei o Luiz vindo na minha direção.  
Luiz: Ta tudo bem com você?
Sophia: Ta tudo tranquilo, só foi um pouco apavorante 
Luiz: Que bom então. Ficaram muito tempo preso, em torno de 30 minutos
Sophia: É -disse distraída enquanto via o Gil sair de perto de nós e o seguindo com os olhos até o perder de vista
Luiz: Rolou alguma coisa naquele elevador -ele disse com um sorriso desconfiado no rosto, talvez por causa da minha expressão 
Sophia: Não rolou nada
Luiz: Não mesmo? Sua expressão diz outra coisa
Sophia: Rolou, mas eu não quero falar disso agora
Luiz: Tudo bem. Vamos voltar ao trabalho?
Sophia: Aham -fui pra minha sala, o Luiz pra dele e fiquei lá trabalhando. Na verdade, não consegui me concentrar em nada, só pensava em tudo que aconteceu dentro daquele elevador, nas palavras dele, naquele toque, que saudade... Quando finalmente me concentrei no trabalho, a Manu me ligou pra irmos embora. Agilizei o que tinha por ali, e deixei o resto pro dia seguinte. Peguei minha bolsa, passei na sala do Luiz rapidinho pra me despedir, sai do prédio, e entrei no carro da Manu
Manu: Fiquei sabendo que faltou luz por aqui hoje
Sophia: Aham, faltou, logo depois que voltamos do almoço
Manu: Ficou muito tempo sem?
Sophia: Uns 30 minutos. Eu estava no elevador quando a luz faltou, acabei ficando presa
Manu: Que merda! 
Sophia: A merda maior vem agora. Você não vai acreditar em quem ficou preso comigo
Manu: Quem? Não vai dizer que foi o Gil?
Sophia: Ele mesmo 
Manu: Mentira??? -ela me olhou surpresa- Mas o destino é um negócio engraçado né?!
Sophia: É traiçoeiro, isso sim!
Manu: Rolou alguma coisa?
Sophia: Sim
Manu: Ai meu Deus, me conta -riu
Sophia: A gente quase se beijou
Manu: Porque não se beijaram?
Sophia: A luz voltou na hora
Manu: To boba em como são as coisas!
Sophia: E você acha que eu não?! To em choque até agora
Manu: Mas você queria ter beijado ele?
Sophia: Sei lá, ao mesmo tempo que eu queria, eu não queria. Mas se tivéssemos ficado mais um minuto dentro daquele elevador, acho que não teria resistido
Manu: Isso mostra você ainda gosta dele. E é evidente que ele ainda gosta de você também
Sophia: Ai, sei lá, foi tudo tão inesperado, não sei o que pensar
Manu: Pensa que ainda não é o fim -fomos conversando até chegar em Santos, ela entrou com o carro na garagem e subimos pro nosso apê
Manu: To morrendo de fome!
Sophia: Vou ver se a Ana deixou algo preparado -fui pra cozinha e encontrei uma lasanha pronta, esquentei dos pratos, botei um copo com um suco que a Aninha também tinha deixado preparado e chamei a Manu pra me ajudar a pegar as coisas. Levamos pra sala e lá jantamos. Quando acabamos ela levou tudo pra cozinha, e eu subi pro meu quarto pra tomar um banho. Deixei minha bolsa no cantinho, fui pro banheiro, me despi, tomei um banho quentinho pra relaxar, vesti meu pijama e quando tava voltando pro quarto, ouvi a campainha tocar. Desci pra atender e era a Rafa- fala dona Rafaella Menezes -rimos e ela entrou
Rafa: Tudo bem Sophia Cebola?! -rimos
Sophia: Não mais!
Rafa: Por pouco tempo
Sophia: Sei não hein -rimos- Mas eu to ótima, e você?
Rafa: To bem, Manu ta ai?
Sophia: Lá no quarto, vamos lá -subimos pro quarto e a Manu tava deitada na cama vendo televisão
Rafa: Cheguei cunhadinha
Manu: Oi mais nova Rafaella Menezes
Rafa: Ai gente, para, fico com vergonha -riu
Sophia: Duvido, ta ai toda sorridente -rimos
Manu: Deita aqui vocês duas -disse batendo na cama- e dona Rafa, pode contando tudo -deitamos lá na cama com ela
Rafa: Ah, a gente foi almoçar com meus pais né, em resumo o Luiz falou que ia me respeitar e cuidar de mim, e meus pais levaram numa boa, mas a gente deixou claro que por enquanto só estamos ficando, não é namoro nem nada
Sophia: Eles falaram alguma coisa da idade do Luiz?
Rafa: Falaram só que ele era mais velho, pra ter cuidado comigo e aquelas coisas de sempre
Manu: Então foi tudo bem
Rafa: Foi, só que a gente ainda não falou com o Jú né?!
Sophia: Será que ele vai implicar? Acho que não
Rafa: Não sei, ele é imprevisível
Manu: Já te falei que com ele eu te ajudo
Rafa: A gente sabe como ajudaaaaa -rimos e fizemos cócegas na barriga dela que começou a rir descontroladamente, nos fazendo rir também. Quando nos recompusemos do nosso ataque de risos, foi a vez de me sacanearem 
Manu: Ah Rafa, você não sabe o que aconteceu com a Soso hoje
Rafa: O que?
Manu: Ficou presa no elevador com o Gil
Rafa: Mentira? Conta TUDO! -disse empolgada
Sophia: Faltou luz no elevador e ficamos presos, foi isso
Manu: Não foi só isso, eles quase se beijaram Rafa
Rafa: Como assim gente?! Porque não se beijaram?
Sophia: A luz voltou na hora
Rafa: Hmmmm, sinto um cheirinho de romance retornando por ai!
Sophia: Ta sentindo o cheiro errado porque não sei de nada
Manu: Não se faz de boba porque eu sei que você adorou!
Sophia: Gostei, mas a gente ainda ta muito longe de voltar, talvez nem volte
Rafa: Vocês ainda tem muita coisa pra viver junto, não é o fim
Sophia: Porque vocês sismam em falar isso? A Manu falou o mesmo hoje cedo
Manu: Porque é verdade!
Sophia: Ai, vamos parar de falar nisso e junta pra uma foto -elas juntaram lá e bati a foto
sophialamonier noite com elas #amodemais
Ficamos conversando, quando estava ficando muito tarde a Rafa foi pra casa e eu pro meu quarto. Escovei os dentes, liguei o ar, desliguei as luzes e rapidinho dormi.

(...)Hoje já é sexta feira. Essa semana que passou foi tudo tranquilo. Continuo solteira e por mais que ainda sinta muita falta do Gil, por ter sido tudo muito recente, já to lidando com isso. Bem, acabei de acordar pro trabalho. Separei minha roupa, tomei meu banho, me vesti, calcei meu salto, botei meus acessórios, fiz minha maquiagem de rotina e estava pronta. A Ana tinha pedido folga pra ir ao medico, e a Manu estava na casa do Júnior, então estava sozinha. Fiz um pão com ovo rapidinho, peguei um pouco de suco que tinha na geladeira e tomei meu café da manhã. Sai do apê, desci pra garagem, entrei no carro, liguei o radio e parti pro trabalho. Depois de muito trânsito, finalmente cheguei, estacionei meu carro na garagem e subi pra minha sala. Tinha muita coisa pra fazer, já vi que hoje não saio daqui. Fiquei lá trabalhando, até meu telefone tocar
Sophia: Alô?
XXX: Oi pequena
Sophia: Fala senhor Luiz
Luiz: Bora almoçar? A Rafa ta em Sampa hoje, vou me encontrar com ela
Sophia: Hoje vou ter que dispensar o convite, to cheia de coisa pra fazer, vou almoçar aqui mesmo
Luiz: Ah, de boa então, qualquer coisa me aciona que eu te ajudo hein
Sophia: Pode deixar. Valeu Lu
Luiz: Valeu Soso -Como estava com o telefone na mão aproveitei para ligar pro restaurante e fazer meu pedido. Depois de um tempinho focada no trabalho. me chamaram na portaria para retirar a comida. Paguei o entregador e voltei a sala pra comer. 


Gil Narrando
Finalmente minha querida sexta feira chegou! Acho que é o dia pelo qual eu mais espero durante a semana. Agora que to solteiro, voltei àquela minha rotina frenética de balada todos os dias e muita bebida. Por mais que quando eu tivesse com a Sophia fizesse essas coisas, a minha rotina de curtição tinha diminuído um pouco. Falando nela, tenho pensado muito no que ela me disse sobre a Rafa estra com o Luiz, e a cada dia mais me sinto um burro por ter desconfiado tão cegamente dela. Mas eu ainda não to convencido totalmente de que seja verdade. O ocorrido no elevador me deixou mais pensativo ainda se eu a queria mesmo de volta. Enfim, como ainda é de manhã, tenho que trabalhar né?! Passei a manhã toda numa reunião, e agora acabei de voltar pra minha sala. Tava procurando um documento que precisava quando meu telefone tocou. 
Gil: Alô?
XXX: Oi Gil, é a Rafa
Gil: Fala Rafinha
Rafa: Tem companhia pro almoço hoje?
Gil: Não, ainda não
Rafa: Eu to em Sampa, será que dá pra gente almoçar junto?
Gil: Pode ser. Qual restaurante?
Rafa: Xxxxx
Gil: Beleza. Agora?
Rafa: Sim, já to a caminho
Gil: Ta bom, já to saindo aqui, te encontro lá
Rafa: Ok. Beijos Cebolete
Gil: Beijos Rafritas -rimos e desliguei. Achei o documento que tava precisando e sai da sala. Passei na sala da Margareth pra entregá-la e sai do prédio. Rapidinho cheguei no restaurante que tinha marcado com a Rafa, e logo a vi sentada em uma das mesas. Tinha um homem sentado junto com ele, mas como tava de costas, não pude ver quem era. Fui em sua direção e olhei de imediato pra ver quem a estava acompanhando. Fiquei surpreso quando vi que era o Luiz.
Rafa: Oi Gil 
Gil: Oi Rafinha -se levantou e me cumprimentou- Oi Luiz -só fiz um aceno com a mão e me sentei
Rafa: Eu sei que você ta meio surpreso com a presença do Luiz, mas eu te chamei porque nós dois precisamos conversar com você
Gil: Eu imagino o que seja -caralho, a Sophia tava falando a verdade
Luiz: É, sobre a Sophia mesmo. Eu sei que o motivo de vocês terem terminado foi eu, e eu queria pelo menos te explicar as coisas.
Rafa: Acho que isso pode fazer com que você e a Soso voltem, ou pelo menos conversem
Gil: Tudo bem -enquanto almoçávamos, ele me contou tudo que aconteceu desde a viagem e a cada palavra dele eu fui vendo como eu fui um idiota de ter dito o que disse pra Sophia. Eu magoei a mulher que eu amo por causa de uma desconfiança boba. Eu fui o culpado de hoje estarmos separados. Se nesse momento eu pudesse, me tacava de uma ponte. E eu também tava vendo a pessoa que o Luiz era. Sinceramente, não sei porque desgostei dele tão de cara, porque ele é uma pessoa muito legal- eu acho que cometi uma burrísse
Rafa: Concordo. Se você não fosse tão cabeça oca, essa hora a Sophia tava aqui com a gente e estaríamos em um almoço de casais
Gil: Eu sei, e eu to arrependido
Rafa: Então vai atrás dela. A procura, chama pra vocês conversarem e mostra pra ele o quão arrependido você ta
Gil: Não sei Rafa, acho que ela não quer nem mais olhar pra mim
Rafa: Eu soube do elevador, e não foi isso que aconteceu
Gil: Mas aquilo foi uma situação diferente
Rafa: Ela ainda te ama, corre atrás dela antes que seja tarde
Gil: Obrigada vocês dois por terem aberto meus olhosJá vou indo, tenho que botar algumas coisas em prática
Rafa: Boa sorte Cebola -me abraçou
Gil: Brigada Rafa. Valeu ai Luiz, e foi mal pela forma como eu te tratei
Luiz: Ta de boa, sem ressentimentos -eu queria fazer uma surpresa pra Sophia, então sai do restaurante correndo pra uma loja feminina. Comprei uns presentes pra ela e voltei pra empresa. Fui direto pra minha sala, deixei a sacola no armário, procurei o telefone de um hotel e liguei pra reservar um quarto e uma mesa no restaurante. Sai da sala indo pra da Sophia, bati na porta e abri, mas ela não estava lá. Fiquei a procurando pelos corredores da empresa, até que esbarrei com ela no corredor que dava pra copa.

Sophia Narrando
Quando acabei, levei tudo para a copa (uma espécie de cozinha) da empresa pra jogar tudo fora e fiquei conversando um pouco com a Elizete, com quem eu não conversava desde que a Maria esteve aqui. No caminho de volta para minha sala, esbarrei em alguém, e ao levantar meu olhar, me deparei com ele
Gil: Tava te procurando, preciso falar com você
Sophia: Agora achou, só falar

Gil: Vamos lá na sala, é melhor
Sophia: Gilmar, o que você quer falar que não pode ser aqui?
Gil: Primeiro, para de me chamar de Gilmar que isso me irrita e não é nada demais, só preferia que fosse em particular

Sophia: Mas não tem ninguém aqui além de nós dois!
Gil: Nossa, mas você complica as coisas hein! É rápido, vai doer você vir comigo?
Sophia: Ai, ta, vamos -revirei os olhos, fui contrariada, mas fui. Entrei primeiro que ele e quando me virei para olhá-lo, o mesmo estava fechando a porta atrás de si- Pronto, agora estamos a sós, fala!
Gil: É que algumas coisas entre nós ficaram má resolvidas, e eu queria ter mais uma chance de podermos conversar
Sophia: Não Gilmar -ele me lançou um olhar- Gil, desculpa. Mas eu não tenho mais nada pra conversar com você, basta o que eu já escutei, foi o suficiente pra me magoar, não quero ouvir mais!
Gil: E eu me arrependo de tudo o que eu disse, por isso quero te ver hoje, por favor
Sophia: Não sei
Gil: Terça naquele elevador foi a prova de que nem tudo entre a gente ta acabado, nós estamos apenas magoados um com o outro, você sabe. Nem que seja pra por um ponto final em tudo, mas vai, só o que eu te peço
Sophia: Eu vou ver Gil, não prometo nada -porque eu simplesmente não consigo dizer "sim, eu vou", tenho que manter essa minha pose durona?! Esse foi um dos (talvez) males que o relacionamento do Guilherme havia me ensinado.
Gil: Tudo bem -ele disse desanimado com a resposta, porém conformado- tem uma reserva em meu nome às 21:00 no restaurante do hotel xxx, espero que você vá
Sophia: Era só isso?
Gil: Não, tem mais uma coisa -ele foi até sua mesa e de um dos armários tirou uma sacola imensa. Voltou para perto de mim e me estendeu o embrulho- comprei isso pra você usar hoje, não sei se vai gostar, mas eu acho que você ficaria linda -disse enquanto eu pegava e dava uma leve olhada no que havia ali dentro. Só consegui visualizar um vestido, mas pelo peso e volume da sacola, sabia que havia mais algo ali dentro.
Sophia: Eu não dei certeza se irei hoje, então não posso aceitar um presente desses, me desculpa -estiquei minhas mãos o devolvendo
Gil: Por mais que você não vá, quero que aceitei o presente, comprei pensando em você e não imagino outra mulher que fique tão perfeita com essa roupa como você -nem preciso dizer em como meu rosto corou nessa hora né?!
Sophia: Tudo bem, vou aceitar. Obrigada -dei um leve sorriso
Gil: De nada -sorriu de volta. Que saudade dessas covinhas lindas que ele mostra quando sorri. Talvez seja por isso que eu sou tão apaixonada por seu sorriso.
Sophia: Bem, então vou indo -o olhei tentando disfarçar o fato de que estive vidrada em seu sorriso- mais uma vez obrigada -passei por ele e percebi que seus olhos me acompanharam pelo curto trajeto até que eu saísse da sala. Fui para a minha, me acomodei em meu assento e comecei a tirar as coisas que tinham dentro da sacola. De primeiro, tirei um vestido preto simplesmente perfeito. Fiquei o apreciando por um tempo, era tão belo, impressionante como ele conhecia bem meu gosto. Depois tirei uma caixa que deduzi ser um sapato. A abri e minhas suposições foram confirmadas. Era um sapato lindíssimo, do meu tamanho. Ele sabia até o tamanho do meu sapato, era isso mesmo? Fiquei chocada com a precisão que ele me conhecia. Havia ainda um embrulho no fundo da sacola. O peguei e junto a ele estava fixado um bilhete
"Espero ansiosamente te ver ainda hoje e torço para que você esteja usando este presente, para que possamos encerrar nossa noite da melhor maneira possível".
Deixei o bilhete de lado e abri o embrulho. Quando o abri por completo, fiquei surpresa com o que era. Não acredito que ele teve a cara de pau de ter comprado uma lingerie pra mim! Na hora senti um misto de raiva com felicidade. Raiva por ele ter a audácia de achar que nossa noite acabará na cama, como se fosse simples assim esquecer tudo, mas uma ponta de felicidade por saber que ele ainda me deseja. Tirando minha confusão sentimental, eu simplesmente amei todas suas escolhas, até mesmo a lingerie. As coloquei de volta na sacola e a deixei junto com minha bolsa. Mais uma vez, custei a me concentrar no trabalho. Quando consegui esse que pareceu um grande feito, agilizei as coisas, na ânsia de voltar para casa e conversar com a Manu e a Rafa sobre a proposta do Gil. Peguei minha bolsa, a sacola com os presentes e fui pra garagem. Desalarmei o carro, entrei no mesmo, botei as sacolas no banco do carona, liguei o rádio e dei partida. Encarei o trânsito rotineiro, e cheguei em Santos por volta das 18:30. Estacionei o carro, peguei as coisas que estavam no banco e subi pro meu andar. Abri a porta e a casa estava toda apagada, quando eu mais preciso da Manu ela sai! Fechei a porta, subi pro meu quarto, descalcei o sapato, deixei as bolsas na cadeira, peguei uma roupa de ficar em casa e fui pro banheiro. Despi-me, tomei um banho de cabeça pra refrescar minhas ideias, mas de nada adiantou, eu continuava confusa com meus sentimentos. Sai do banho, me sequei, enrolei uma toalha na cabeça e me vesti. Penteei meu cabelo de modo a deixá-lo secar sozinho, calcei um chinelo e bati uma foto
sophialamonier Yeah the truth is, that I miss you so, and I'm tired I should not have let you go 
Desci pra cozinha, procurei alguma coisa pra comer, mas como não tinha nenhuma coisa da qual eu gostasse, peguei uma maçã mesmo. Fui pra sala, liguei a tv e comi assistindo Revenge. Quando acabei mandei uma mensagem no whats pra Manu
Manu, onde você ta?
               Oi amiga, sai com o Ju, estamos na casa de um amigo dele
Ah sim. Vai demorar ai?
               Um pouco, porque?
Não, nada, só queria saber mesmo.
              Tudo bem então, beijos amiga
Beijos 
Eu precisava conversar com alguém, para ao menos desabafar. Decidi procurar a Rafa. Desliguei a tv, joguei o resto da maçã no lixo e subi pro andar da Rafa. Bati na porta e quem atendeu foi a tia Nadine
Nadine: Oi Sophia, tudo bem querida? -abraçou-me e deu um beijo em meu rosto
Sophia: To ótima tia, e a senhora?
Nadine: To bem, menos pelo fato de você ficar me chamando de senhora -sorriu doce como sempre
Sophia: Ai, desculpa, força do hábito -rimos
Nadine: Dessa vez desculpo -sorriu- Entra ai querida -me deu passagem e entrei. Nos sentamos no sofá
Sophia: Tia, a Rafa ta ai?
Nadine: Não, ela acabou de sair com o Luiz. Inclusive, obrigada por tê-los apresentado, ele é um rapaz muito respeitador e educado pelo que conhecer
Sophia: Ah, nada tia, que isso. O Luiz é super especial, sabia que vocês gostariam dele.
Nadine: Amamos, eu e o Neymar. Agora só temos que ver como o Juninho vai reagir, ele é um irmão muito ciumento -riu
Sophia: Ele até conhece o Luiz, mas não sei como ele vai reagir quanto a eles estarem juntos né?!
Nadine: Se Deus quiser vai ser bem. Mas então querida, você queria falar só com a Rafa?
Sophia: É, eu tava precisando conversar, e como a Manu saiu, vim aqui
Nadine: Se quiser conversar, fique a vontade
Sophia: Ai tia, não quero ocupar seu tempo
Nadine: Que isso Soso, eu estava aqui sem fazer nada mesmo, pode falar
Sophia: Tudo bem. A senhora sabe que eu e o Gil terminamos né?
Nadine: Sei sim, mas não soube o motivo -expliquei tudo a ela- nossa, não sabia que o Gil era tão ciumento assim
Sophia: Foi uma revelação pra mim também. 
Nadine: Mas então, o que está te incomodando? 
Sophia: É que na terça nós, numa tentativa do destino de me sacanear, ficamos presos no elevador, e nós conversamos um pouco enquanto estávamos presos, e ele pareceu querer voltar, e o mesmo aconteceu comigo, nós quase nos beijamos. Hoje, ele me chamou e pediu para eu encontrá-lo pra um jantar
Nadine: Só que você não sabe se deve ir ou não? -ela me interrompeu
Sophia: Isso, eu to muito em duvida. Ao mesmo tempo em que eu só quero voltar pra ele e esquecer tudo, as palavras que ele me disse ficam ecoando na minha mente e eu não consigo perdoá-lo
Nadine: Querida, posso dar minha opinião?
Sophia: Claro tia!
Nadine: Eu acho que você deve seguir seu coração. Eu nunca vi o Gil tão apaixonado por nenhuma menina desde que vocês começaram a namorar, nem mesmo quando ele casou, por Deus. E pelo que eu conheço do Gil, pra ele dar o braço a torcer e reconhecer o erro, a menina tem que ser muito especial, e isso eu sei que você é.
Sophia: Eu acredito na senhora, só que sei lá, e se eu for e a gente só brigar mais, e ele me falar mais coisas que me magoem?
Nadine: Acho que você deveria dar uma chance pra ele se explicar. Se não der certo, não deu, pelo menos você vai dar uma chance de um vocês colocarem um ponto final em tudo. E além do mais, se você não for, vai ficar imaginando como seriam as coisas se você tivesse ido. 
Sophia: Eu acho que já me decidi tia. Obrigada por me ouvir e me aconselhar tão bem -sorri
Nadine: Nada querida, sempre que precisar pode me procurar
Sophia: Pode deixar tia -a dei um beijo no rosto e sai da casa com certa pressa, pois já estava perto da hora que o Gil havia marcado comigo e eu ainda demoraria a me arrumar. Peguei o elevador, desci no meu andar e subi correndo pro quarto. Peguei o vestido junto a lingerie que o Gil havia me dado, fui pro banheiro e me troquei. Pranchei meu cabelo e dei uma enrolada nas pontas. Fiz minha maquiagem com pressa, mas o resultado junto com o cabelo ficou lindíssimo. Calcei o salto, passei perfume, botei alguns acessórios, dei uma soltada nos cachos com a mão, peguei uma bolsa de mão e estava pronta. Como previsto, estava atrasada. Peguei as chaves do carro, tranquei a casa e corri para a garagem. Entrei no carro largando minha bolsa no banco do passageiro e arranquei com a carro. Meu medo de chegar no restaurante e não encontrá-lo, por ter achado que eu não iria, me fazia arrancar com o carro. Nunca antes havia corrido tanto como dessa vez. Em menos de 15 minutos estava deixando o carro com o manobrista do hotel (o restaurante era em um hotel). Entrei no hotel em direção ao restaurante com o passo acelerado e parei na entrada do mesmo, que dava para as mesas, procurando com os olhos o Gil sentado a minha espera. Só interrompi minha busca com o maître do restaurante me chamando
Maître: Desculpa, a senhora tem alguma reserva?
Sophia: Não... Não -gaguejei devido a minha distração, por ainda esta procurando pelo Gil- eu estou esperando alguém -finalmente voltei minha intenção para ele
Maître: A senhora sabe o número da mesa? Posso acomodá-la enquanto espera
Sophia: Não, tudo bem, não precisa, obrigada
Maître: Disponha -procurei mais uma vez por ele mas foi em vão. O meu medo havia se tornado verdade. E se ele achasse que eu não vim propositadamente? E se ele ficar com ódio de mim por achar que eu não o amo mais? Mil coisas passaram pela minha cabeça ao mesmo tempo. Virei-me para sair do restaurante, e quando estava próxima da porta ouvi alguém me chamar.
XXX: Sophia? -eu reconhecia aquela voz, era ele, claro. No mesmo instante me virei- achei que você não viria mais -disse vindo até mim que estava estática, por estar incrédula de que era ele mesmo ali na minha frente, que nada havia sido arruinado
Sophia: Eu me atrasei um pouco, desculpa.
Gil: Tudo bem. Você tava indo embora?
Sophia: Sim, como eu não te vi no restaurante, achei que já tinha ido.
Gil: Eu estava no saguão do hotel desfazendo a reserva de um quarto
Sophia: Ata -ele tinha alugado um quarto pra gente?
Gil: É... acho que consigo refazer a reserva do restaurante, ainda quer jantar?
Sophia: Adoraria -dei um sorriso leve. Fomos em direção ao restaurante e ele falou com o maître, que nos acomodou numa mesa mais reservada. 
Gil: Quer fazer o pedido logo?
Sophia: Pode ser -ele chamou o garçom, e fizemos o pedido
Gil: Trás um vinho antes da comida vir também por favor
Garçom: Sim senhor, com licença -saiu dali e o Gil voltou a me olhar. Estávamos sentados um de frente pro outro, então eu tinha uma ampla visão dele, assim como ele de mim
Gil: Como eu esperava, você ficou linda com o vestido
Sophia: Eu o adorei, até que você tem um ótimo gosto pra escolher roupa
Gil: Se tratando de você, não é difícil, qualquer coisa fica perfeito -sorri tímida. 
Sophia: Obrigada -foi só o que consegui responder de tão envergonhada que estava. Mas porque eu estava tímida com ele, com o cara que já me viu da maneira mais insolente possível?! 
Gil: Eu queria te pedir desculpa por tudo que eu te disse e as acusações que fiz a respeito da sua fidelidade 
Sophia: Foi uma verdadeira surpresa ouvir aquelas coisas, achei que você me conhecesse
Gil: E eu conheço, mas não sei o que deu em mim pra ter desconfiado tanto de você. Acho que foi insegurança
Sophia: Então você tem que controlar isso
Gil: Eu sei. A Rafa e o Luiz hoje vieram conversar comigo e eu percebi que tava sendo injusto com você
Sophia: Pera, quer dizer que você só marcou esse jantar hoje porque a Rafa e o Luiz foram falar com você?
Gil: Foi, porque?
Sophia: Gilmar, você precisou que pessoas de fora fossem falar com você pra poder acreditar em mim? -disse irritada
Gil: Eu tava confuso sobre o que você disse, e quando eles vieram conversar comigo eu percebi que devia ter acreditado em você antes
Sophia: Não acredito nisso. Eu achei que você tivesse acreditado em mim quando eu falei pra você, não que precisasse ouvir da boca dos outros! -eu já estava alterando a voz de tão irritada
Gil: Calma Sophia, me desculpa...
Sophia: Eu vou embora, não sei nem porque vim -ia me levantar mas ele segurou minha mão, que estava posta sobre a mesa
Gil: Não vai embora, por favor, vamos jantar e depois vamos pra um quarto e lá nós conversamos!
Sophia: Não quero conversar mais Gilmar
Gil: Eu ainda tenho muito o que falar, pelo menos me ouve -ele me olhou com um rosto tão angelical que eu não consegui negar
Sophia: Tudo bem -me sentei. Não falamos mais sobre o assunto, apenas conversamos sobre coisas rotineiras enquanto degustávamos o vinho que ele havia pedido. Nossa janta logo chegou, e estava absolutamente esplendida. Jantamos dando seguimento a nossa casual conversa. 
Gil: Vai querer sobremesa?
Sophia: Acho que já to cheia -sorri
Gil: Então vou pedir a conta -assenti, ele pediu lá e logo o garçom veio com a conta 
Sophia: Vamos dividir! 
Gil: Nada disso -disse tirando o cartão da carteira
Sophia: Claro que sim -quando ia abrir minha bolsa, ele segurou minhas mãos, me impedindo- deixa eu pagar metade!
Gil: Não, eu que te chamei, eu que pago. 
Sophia: Não tem isso. Você já me deu muitas regalias hoje
Gil: E vou continuar dando se você deixar -piscou e o garçom devolveu o cartão com a notinha a ele, que guardou tudo- vamos?
Sophia: Aham -levantamos e fomos pro saguão do hotel
Gil: Vou ali na recepção ver a reserva do quarto
Sophia: Tudo bem, te espero aqui -ele foi na recepção e eu fiquei ali no meio daquele hall o observando, e viajei nos meus pensamentos. É impressionante como ele consegue em um minuto me fazer sentir raiva e no outro minuto, estar de bem com ele. Ele voltou pra perto de mim cortando meus pensamentos
Gil: Consegui o quarto, vamos lá -segurou em minha mãe e me puxou pro elevador, que nos deixou no andar. Entramos no quarto e era lindo, todo decorado nos mínimos detalhes. Sentei-me na cama, ele fechou a porta e se sentou ao meu lado, me olhando- agora a gente pode conversar melhor
Sophia: Pode começar
Gil: Eu sei que eu devia ter confiado em você, e não precisar ouvir dos outros que eu estava errado. Hoje quando o Luiz me contou tudo, eu me senti um completo idiota pelo que fiz. 
Sophia: Você devia ter pensado nisso quando me disse aquilo tudo
Gil: Eu tava de cabeça quente.
Sophia: Não é porque você tava de cabeça quente que pode sair por ai falando o que pensa pras pessoas
Gil: Mas se você visse pelo meu angulo da situação, entenderia porque eu agi daquela forma

Sophia: Eu já tentei Gil, e sinceramente não consigo entender o porque de tudo aquilo se eu nunca te dei razão pra desconfiar de mim
Gil: Eu nunca senti ciúmes de mulher nenhuma. E eu não sei lidar com isso, é um sentimento meio que novo pra mim.

Sophia: Então você tem que aprender a controlar esse sentimento, senão não vai dar certo
Gil: Eu sei, mas eu acho que não é nem o meu ciúmes que me fez agir daquela forma, foi a minha insegurança de te perder -ele falou de uma forma tão sincera que meu coração se derreteu na mesma hora- Se eu pudesse, voltava atrás e fazia tudo diferente, mas como não dá, só posso tentar consertar o que fiz
Sophia: Você nunca iria me perder, na verdade, você ainda não me perdeu -um sorriso lindo se formou no rosto dele com as minhas palavras- todos esses dias que ficamos separados, foi horrível pra mim. Acho que eu nunca vou me acostumar a viver na sua ausência, mas eu também nem quero
Gil: Então eu to perdoado? -relutei um pouco pra responder
Sophia: Sim -sorri e ele me puxou pra um beijo. Seus lábios tocavam suavemente nos meus, como veludo, e sua língua ia lentamente de encontro a minha. Era um beijo diferente, um beijo apaixonado, preocupado em matar a saudade de cada canto da boca do outro que um dia nos pertenceu, e que não devia ter deixado de ser assim. Enlacei minhas mãos entre seu cabelo, fazendo carinho sobre o mesmo, enquanto uma de suas mãos estava repousada na minha cintura, e a outra na minha nuca, fazendo um carinho tão gostoso. A saudade física que sentíamos um do outro se sobrepôs ao nosso beijo, que passou de apaixonado para selvagem. Suas mãos já passeavam livremente pelo meu corpo, desenhando minhas curvas. Levei minhas mãos para debaixo de sua blusa e comecei a dar leves arranhões em suas costas. Ele desceu as mãos suavemente para minha bunda e me puxou para seu colo. Assim posicionada, ele apertou minha bunda, fazendo o fogo que sentíamos aumentar automaticamente. Parei o beijo, e comecei a distribuir leves beijos e mordidas pelo seu pescoço. Levei minha mão para a barra de sua blusa e a tirei. Ele se aproximou de meu ouvido e deu um beijo em sua base
Gil: Que saudades eu tava de sentir de novo seu corpo -encerrou a frase dando uma mordida no lóbulo da minha orelha, que me fez arrepiar. Foi distribuindo beijos pelo meu rosto até encontrar minha boca. Iniciamos outro beijo voraz, deixando transparecer um para o outro todo nosso desejo. Joguei meu peso pra cima de seu corpo, fazendo com que deitássemos na cama, o deixando por baixo de mim. Senti suas mãos encontrarem o zíper do meu vestido, parei o beijo e tirei sua mão de lá.  Ele me lançou um olhar confuso e então levantei, saindo de cima dele, parando em pé de frente a cama, em sua direção. Me virei de costas e joguei meu cabelo para o lado, deixando minha nuca a mostra. Levei minha mão para o zíper do meu vestido, e o abri, enquanto o olhava por cima do meu ombro. Desci o zíper devagar, revelando lentamente cada parte do meu corpo. Quando chegou no fim, acima do bumbum, levei minhas mãos para a borda da saia e rebolei da forma mais sensual que conseguia para sair dela. Quando estava somente coberta pela lingerie, virei para ele, que me olhou surpreso por me ver vestida com a lingerie que ele havia comprado. 
Gil: Como eu imaginei, você ficou perfeita nela. Mas vai ficar mais ainda sem ela -falou enquanto mordia os lábios me olhando. Lancei um olhar malicioso para o mesmo, que se ajeitou na cama, como se estivesse tentando controlar sua excitação. Lentamente fui engatinhando pela cama em sua direção, dando-o uma visão ampla dos meus seios esmagados pelo sutiã. Parei sentada por cima de suas pernas e pude perceber que sua ereção já dava sinal. Ele olhava atentamente para meus seios, como se fosse algo inédito pra ele. Levei minhas mãos para o fecho do meu sutiã e percebi que seu corpo estremeceu. Ele mordeu os lábios e me olhou de uma forma tão sedenta que me deixou ainda mais molhada e excitada em estar fazendo aquilo com ele. Abri o fecho e tirei meu sutiã, deixando meus seios totalmente expostos para ele. O joguei em algum canto do quarto e sem nenhum hesito, ele circundou meus mamilos com a língua. Senti todo meu corpo se arrepiar com seu toque. Ele entrelaçou nossos dedos e prendeu minhas mãos contra o colchão, de forma que eu não pudesse usá-las para nada. Sua língua brincava e sugava meus seios, fazendo com que eu curvasse minhas costas na direção de sua boca de tanto prazer. Ele então permitiu que eu tivesse uma das mãos solta, e usou sua mão livre pra acariciar meu seio esquerdo, que estava esquecido. Levei minha mão para seu cabelo e lá fiquei deslizando minhas unhas por ele. Depois de repetir as mesmas coisas no meu outro seio e me provocar gemidos abafados, ele voltou de encontro aos meus lábios. Durante o beijo deslizei minhas unhas por seu abdômen e repousei a mão na borda da sua calça. Sem que ele percebesse, abri a mesma. Larguei seus lábios para deslizar por seu corpo, repousando em frente a zona entre suas pernas, que exibia o volume de seu membro sobre a calça. Tirei-a com sua ajuda, e me vendo livre dela, distribui beijos por cima de sua cueca enquanto a tirava, expondo seu membro. Levei minhas mãos até ele e a deslizei por toda sua extensão. Ele fechou os olhos e então comecei a fazer um vai e vem com a mão, fazendo-o soltar um gemido abafado. Aproveitei que ele ainda estava com os olhos fechados e levei seu membro até minha boca. Passei a língua em volta da cabecinha e comecei a chupar com força, fazendo com que ele gemesse meu nome. Subi e desci por toda sua extensão e fiz pressão com a língua na cabecinha. Ele envolveu as mãos no meu cabelo e passou a controlar meus movimentos, até anunciar
Gil: Vou gozar -continuei com seu membro em minha boca, e então ele gozou. Engoli tudinho, sugando até que não houvesse mais nenhum vestígio de seu esperma. Voltei a ficar de frente pra ele, que não perdeu tempo e enfiou a mão dentro da minha calcinha, passando o dedo levemente entre meus lábios e fazendo círculos com a ponta do dedo em meu clitóris. Arfei e então ele penetrou dois dedos dentro de mim. Soltei um gemido alto ao senti-los e ele começou a fazer um vai e vem com os dedos, ainda estimulando meu clitóris. Enquanto me estimulava, ele levou sua boca para o meu seio esquerdo e começou a chupá-lo. Ele dava chupões em meu seio enquanto aumentava a velocidade do movimento. Segurei em seus ombros e arqueei a cabeça pra trás de tanto tesão. Gemi por diversas vezes o seu nome. Quando estava prestes a gozar senti seus dedos saindo de dentro de mim, mas em segundos depois me penetrando com toda força, fazendo meu líquido quente escorrer por seus dedos. Ele segurou meu corpo e o deitou estirado na cama, se posicionando por cima de mim. Envolvi seu pescoço em meus braços e o puxei urgentemente para mim, unindo nossos corpos. Me surpreendi quando ao invés de me penetrar, ele me encarou
Gil: Eu te amo demais amor -disse com a respiração pesada
Sophia: Eu também te amo vida -e então ele se posicionou em mim e estocou devagar, fazendo com que gemêssemos em uníssono. Sem me permitir pedir que fosse mais rápido, ele começou a me estocar com tanta força que nossos corpos estavam colidindo, subindo e descendo por sobre o lençol. Ele segurou em meu quadril e começou a controlar os movimentos, para que fizessem par com os dele. Arranhei suas costas e braços e depois de algumas estocadas, senti meu corpo se contorceu ao redor de seu membro e meu liquido quente escorrer. Como resposta, ele cravou seus dedos em meu quadril enquanto se liberava dentro de mim. Enquanto tentava recuperar meu folego, ele tomou minha cintura e me virou de bruços. Senti sua respiração em meu ouvido
Gil: Fica de quatro -ele pediu com rispidez. Eu estava tremendo tentando recuperar o folego, enquanto fazia o que ele pedia. Ele me ajudou a me estabilizar na cama, e se posicionou atrás de mim. Sem nenhum aviso prévio seu membro me invadiu. Me contrai em sua volta, e apertei meu rosto contra o travesseiro que estava na minha frente diante da sensação que era ter seus quadris colados ao meu. Ao virar minha cabeça, pude vê-lo com a cabeça jogada pra trás em êxtase. Ver que eu o dou tanto prazer me excitava ainda mais. Ele saia de dentro de mim e voltava com força. Ele começou a estimular meu clitóris, pra lá de sensível devido ao primeiro orgasmo. Um orgasmo repentino tomou meu corpo e gritei seu nome contra o travesseiro. Ele estocou mais um pouco e então gozou dentro de mim. Desabamos lado a lado na cama soados, tentando recuperar nossa respiração
Sophia: Foi esperando por isso que você comprou aquela lingerie? -sorri mordendo o lábio
Gil: Eu não tinha imaginado que acabaríamos nossa noite assim tão bem. Você me surpreende a cada vez
Sophia: Você que me faz ser assim -ele sorriu e me deu um selinho demorado. Quando encerramos, sentei na cama- vou tomar um banho, to super suada, você vem? -eu sabia que não tomaríamos simplesmente um banho, e foi essa minha intenção ao chamá-lo
Gil: Opa, agora -levantei da cama e ele veio logo atrás de mim, me alcançando na porta do banheiro. Iniciamos um beijo agitado, e ele foi me encaminhando em direção ao box. Quando já estávamos debaixo do chuveiro, ele o ligou e deixou a água escorrer pelos nossos corpos, sem soltar dos meus lábios. Sem delongas ele enfiou seu membro em mim e começou a estocar, fazendo nossos corpos molhados pela água chocarem um contra o outro. Encostei meu rosto em seu ombro e o dava leve mordidas, enquanto sentia suas investidas. Atingimos o clímax junto e gemendo o nome um do outro. Enfim tomamos nosso banho em meio a mãos bobas, mas que não passaram disso. Saímos juntos, e na tentativa de me provocar, ele me secou. Não fiquei pra trás, e também o sequei. Se não fosse nosso cansaço, nosso jogo de provocações teria culminado em mais um momento de prazer. Vesti minha calcinha e quando fui vestir  meu sutiã, o sentir me abraçar por trás
Gil: Não dorme com esse sutiã se não quiser ser atacada no meio da noite -ele sussurrou em meu ouvido
Sophia: E eu durmo sem sutiã? Não seria perigoso também?
Gil: Muito mais. Por isso que acho melhor você dormir com minha blusa -pegou sua blusa e me entregou. A vesti e ele vestiu apenas a sua cueca boxer, o que também era perigoso pra ele. Escovamos o dente com o dedo mesmo, já que não tínhamos levado nada. Voltei pro quarto antes dele, me deitei na cama e logo ele veio
Sophia: Desliga a luz amor -disse enquanto ligava o ar. Ele apagou as luzes e deitou ao meu lado, envolvendo seu braço na minha cintura. 
Gil: Se toda reconciliação for assim, quero brigar mais vezes com você
Sophia: Eu posso te dar mais noites assim sem que a gente precise brigar.
Gil: Ótimo saber, porque depois vou cobrar
Sophia: Pode cobrar -sorrimos um pro outro
Gil: Não sei como consegui ficar esses dias longe de você
Sophia: Pra mim foram os dias mais longos da minha vida.
Gil: Te amo, anjo -ele nunca tinha me chamado assim, mas eu simplesmente amei a forma carinhosa e fofa que esse apelido soava
Sophia: Eu também te amo vida -iniciamos um beijo calminho, como se fosse um agradecimento pela noite incrível que um proporcionou pro outro. Encerrei com vários selinhos, e ele me puxou pra dormirmos de conchinha, com a minha cabeça em seu peitoral e minhas pernas sobre as dele, enquanto seu braço circulava minha cintura. Ele ficou fazendo carinho no meu braço e então dormi, nos braços do único homem capaz de me fazer ir ao céu e voltar três vezes em uma mesma noite, do homem que eu amo e tenho certeza que quero pra toda minha vida, nos braços dele 

Meninas ai esta! Mil perdões pela demora, mas semana passada meu tempo ficou super apertado. Eu até tinha escrito a primeira parte do capítulo, mas fiquei insatisfeita com o resultado e resolvi deixar pra postar só essa semana, que daria pra eu reescrevê-lo. Minha ideia era postar esse capítulo separadamente, mas pra compensar a minha ausência e pra não matar vocês de curiosidade porque eu tenho compaixão por vocês e não as faria esperar mais uma semana pra lerem a grande reconciliação, acabei postando tudo de uma vez. Se eu contar que me emocionei escrevendo vocês acreditam? Acho que esse é meu capítulo preferido do blog até agora, rs. AAAAH, vocês não vão acreditar! Eu que escrevi essa parte hot, nem acreditei! Vocês sabem como eu sou uma negação escrevendo hot, sempre peço pra minha amiga, mas dessa vez eu escrevi SOZINHA! hahaha. Espero que vocês gostem porque eu me esforcei super pra deixar esse capítulo perfeito. Muito obrigada a todas as leitores que me deram dicas de como podia ficar o capítulo, espero ter atendido as expectativas de todas. Algumas ideias eu não usei, mas como ainda vão ter outras brigas e reconciliações durante o blog, deixei pra usá-las mais a frente, então não achem que eu desprezei a ideia de vocês porque é mentira, rs. Os capítulos vão demorar mais um pouquinho agora porque minhas provas e simulados vão começar, e ainda tem as aulas em horário integral, em resumo, to escrava do estudo, rs. Mas vou tentar sempre aparecer por aqui. Não deixem de comentar com o que acharam dessa reconciliação e ideias pros próximos capítulos! É isso, beijos e muito obrigada a todas as minhas leitoras fieis. Boa semana a todas! Amo vocês 

domingo, 9 de março de 2014

Capítulo 42

Acordei na segunda com o celular despertando. Desliguei o despertador e fiquei enrolando um pouco na cama, tava com muuuuita preguiça de levantar. Aproveitei o celular na mão e tirei um foto
sophialamonier Bom dia com minha tatu linda que quase não aparece por aqui #fizoutra #depoispostofoto
loveyourafab bom dia linda
yannaneymarzete até acordando essa mulher é linda, credo!
mafianjr acho sua tatuagem tão linda, devia postar mais foto dela
truelovegilc qual o significado da sua tatuagem?
portigil bom dia lindona
sophialamonier @truelovegilc é uma homenagem aos meus pais amor, meu rei e minha rainha
renatafarias belo significado da sua tatuagem, amei! 
Enfim tomei coragem pra levantar, escolhi a roupa que iria usar e deixei separada. Fiz o de sempre e tava pronta. Peguei minha bolsa, desci e encontrei a Ana e a Manu na cozinha
Sophia: Bom dia meus amores
Ana: Bom dia querida
Manu: Bom dia ami. 

Ana: Como foi a viagem Soso?
Sophia: Foi maravilhosa tia, Argentina é linda, apesar de ter conhecido só um pouquinho
Ana: Imagino. E você e o Gil, se resolveram?
Sophia: Não tia, terminamos -sorri de lado
Ana: Desculpa a inconveniência querida
Sophia: Sem problemas tia, ta de boa -sentei, me servi e comecei a comer
Manu: Quer carona?
Sophia: Aceito 
Manu: Então come logo que eu já to indo -terminei de comer rapidinho, peguei minhas coisas, escovei os dentes no banheiro de baixo e voltei pra cozinha
Sophia: Vamos?
Manu: Bora -nos despedimos da Ana e descemos. Entramos no carro, liguei o rádio, e ela deu partida. 

Sophia: E ai como foi ontem?
Manu: Maravilhoso -rimos
Sophia: Pelo visto menino Júnior deu conta do recado
Manu: Deu mesmo -rimos
Sophia: Foram pra onde depois do jogo?
Manu: Ele me levou num restaurante pra jantarmos e depois fomos pra um hotel, dai não preciso mais falar o que houve
Sophia: Júnior romântico, que lindo -ri
Manu: Fiquei impressionada com tudo, foi completamente perfeito
Sophia: E vocês vão assumir quando?
Manu: Por mim nunca, mas tem que assumir né
Sophia: As fãs dele não são bobas, elas já sabem que é você
Manu: Primeiro eu quero contar pros meus pais, depois eu assumo
Sophia: Ta certa. Vai falar com eles quando?
Manu: O Júnior queria marcar pra gente junto contar, mas não sei ainda 
Sophia: Depois do Natal marquei com meus pais pra eles virem aqui, conhecer a casa e tal, podia falar pros seus virem também e ai vocês contavam
Manu: Boa ideia, vou falar com eles pra virem então -fomos conversando, ela me deixou em frente a empresa e foi trabalhar. Subi pra minha sala, fiquei fazendo o que tinha por lá até a hora do almoço. Bateram na porta, e eu autorizei a entrada, era o Luiz
Luiz: Fala ae baixinha
Sophia: Oi apaixonadinho -rimos
Luiz: Tem companhia pro almoço?
Sophia: Not
Luiz: Então acaba de achar uma, vamos?
Sophia: Agora -peguei minha bolsa, e saímos da sala. Entramos no elevador e quando a porta estava fechando, alguém botou a mão para pará-la. Quando a pessoa entrou dei de cara com o Gil, acompanhado de uma das recepcionistas que trabalhavam na empresa. 
Pamela: Boa tarde -disse com um sorriso de ponta a ponta do rosto
Luiz: Boa tarde 
Pamela: Oi Sophia, tudo bem? -que piranha ridícula!
Sophia: Oi Pamela, to bem sim
Pamela: Ai, que bom -deu um sorriso falso. O Gil ficava me olhando, e eu olhando pra ele, mas não trocamos nenhuma palavra. O elevador parou no térreo e saímos- tchau queridos
Luiz: Tchau -ela e o Gil saíram de lá
Sophia: Que vontade de dar a cara dessa vadia! -ele riu do modo que falei- não ri, é sério! 
Luiz: Muito estressadinha -riu
Sophia: Vai dizer que ela não fez aquilo de propósito?!
Luiz: Pior que tenho que concordar com você 
Sophia: E ele também é um babaca! Me deu vontade de matar ele
Luiz: Ta muito assassina hein!
Sophia: Esses dois ai! -rimos- Mas deixa eles pra lá e bora almoçar! -fomos andando até o restaurante, fizemos os pedidos e ficamos aguardando- bonito sair de casa ontem sem falar comigo né?!
Luiz: Po, foi mal, achei que você já tinha dormido
Sophia: Não durmo tão cedo assim
Luiz: Tu não apareceu mais lá, achei que tinha apagado
Sophia: Não desci pra deixar vocês mais à vontade
Luiz: Foi mal então
Sophia: Dessa vez ta perdoado
Luiz: Posso te perguntar uma coisa, você não vai ficar chateada?
Sophia: Pode poxa, claro!
Luiz: O que houve ontem lá no jogo com o Gil que você ficou super chateada
Sophia: É que ele me puxou pra tirar satisfações do porque eu te levei pro jogo, falando que eu tava fazendo isso pra provocar ele, que ficou impressionado com a minha atitude, que eu não era assim e blá blá blá... fiquei chateada com algumas coisas que ele falou que feriram, só isso
Luiz: Eu percebi que quando ele me viu entrando com você logo fechou a cara
Sophia: Foi
Luiz: Quer que eu falei com ele?
Sophia: Não, deixa isso pra lá, uma hora tudo se ajeita
Luiz: Se você prefere assim, beleza, mas qualquer sabe que to aqui né?!
Sophia: Claro que sei e obrigada! Digo o mesmo pra você.
Luiz: Valeu -piscou e deu um sorriso. Ficamos conversando e o meu celular começou a tocar. Olhei na tela e era a Rafa
Sophia: Fala Rafinha
Rafa: Oi meu amor! Tudo bem?
Sophia: Tudo ótimo, e com você?
Rafa: To bem também. Te liguei pra te chamar pra Dom Room hoje
Sophia: Quem vai?
Rafa: Eu, Manu, Ju, Gui, Cris, Gus, Jota e o -ela deu uma pausa
Sophia: O Gil
Rafa: É... mas e ai, vamos?
Sophia: Não sei Rafinha
Rafa: Ah, vamos Soso, curtir um pouco faz bem 
Sophia: Eu sai sábado
Rafa: E vai sair hoje de novo -riu- eu ia chamar o Luiz pra ir também
Sophia: Já falou com ele? 
Rafa: Ainda não.
Sophia: Eu to com ele agorinha
Rafa: Passa o telefone pra ele rapidinho então
Sophia: Pera ai -dei meu telefone pra ele- a Rafa- ele atendeu, ficaram lá conversando por um tempo e ele me devolveu o telefone
Rafa: Ele falou que vai, e ai, vamos?
Sophia: Ta, eu vou! Que horas vocês vão?
Rafa: Umas 22:00
Sophia: Ta bom então
Rafa: Beijos Soso, até mais tarde
Sophia: Até Rafa -desliguei o telefone- vai mesmo?
Luiz: Aham. Só não sei pra voltar, de madrugada!
Sophia: Dorme lá em casa, ai de manhã a gente vem trabalhar junto
Luiz: Não vai te atrapalhar, nem pegar nada pra você?!
Sophia: Claro que não, ta de boa
Luiz: Então valeu -o almoço chegou, comemos conversando, pagamos tudo e voltamos pro trabalho. Fiquei lá terminando as coisas até o Luiz me ligar pra irmos embora. Guardei tudinho, peguei minhas coisas e fui pro hall do andar, onde nos encontramos. Pegamos o elevador, entramos no carro e conforme havíamos combinado, ele iria em casa pegar as coisas dele. Chegamos lá em frente e ele estacionou na rua- Vai subir?
Sophia: Não, vou ficar por aqui mesmo
Luiz: Então ta, já venho -saiu do carro. Fiquei conversando com a Manu no whats, que tava junto com a Rafa lá em casa, elas ficaram me perturbando pra não demorar, pedi pra Manu separar uma roupinha pra eu ir, depois de um tempo o Luiz desceu- foi mal a demora
Sophia: Ta de boa -ele deu partida, demoramos bastante pra chegar em Santos por conta do trânsito, mas chegamos. Ele deixou o carro na garagem e subimos pro apartamento. Entrei lá e estava as duas bonitas estavam deitadas no sofá- boa noite!
Manu: Boa
Rafa: Boa Soso -ela olhou pra trás e viu o Luiz- Oiii -abriu um sorrisão
Luiz: Tudo bem princesa? -foi até ela e eles deram um selinho
Rafa: Tudo, e com você?
Luiz: To bem
Rafa: Vai se arrumar aqui?
Luiz: Aham, e dormir também
Sophia: Pra não ir embora muito tarde
Rafa: Entendi
Sophia: Separou a roupa pra mim Manu?
Manu: Ta lá na sua cama
Sophia: E porque as senhoritas não tão se arrumando?
Rafa: Preguicinha
Sophia: E ficam me apressando pelo whats né?!
Manu: Mas você demora demais
Sophia: Não mais que vocês duas! -elas me deram a língua- vou me arrumar logo pra depois não me culparem -soltei beijinhos- Luiz no fim do corredor lá encima tem um quarto de hóspedes, tem tudo que você vai precisar, ai é só se acomodar
Luiz: Ta bom, valeu pequena 
Sophia: Nada -subi pro meu quarto, tirei minha sapatilha, deixei a bolsa no canto, fui pro banheiro, me despi, tomei um banho relaxante, me sequei e voltei pro quarto. Vesti a roupa que a Manu tinha separado. Fiz minha maquiagem, penteei meu cabelo soltinho mesmo, calcei meu salto, passei perfume e tava pronta. Quando tava saindo do quarto bateram na porta, autorizei a entrar e era o Luiz
Luiz: Que isso mulher, ta gata hein, vai deixar o Gil de queixo caído
Sophia: Só fala besteira menino -ri
Luiz: To falando sério po, vai voltar pra tu em 2 segundos
Sophia: Luiz, fica quieto vai -rimos- faz alguma coisa de útil e bate uma foto aqui
Luiz: Dá aqui -dei meu celular pra ele, fiz a pose, ele bateu e me devolveu
Sophia: Brigado love. 
Luiz: Vamos descer?
Sophia: Pra já -fomos pra sala e ficamos lá sentados esperando as meninas. Aproveitei e postei minha foto
sophialamonier I'm living life right now... and it's far from over 
elitetois corpo lindoo, cabelo lindo, rosto lindo e bom gosto. Mulher, tu é perfeita!
ourpridenjr Linda, linda linda
pedroalencar gostosa demais, pqp, pegava fácil
weloverafab a Rafa vai sair com você também?
truelovegilc lindaaaaaa, maravilhosaaaaaa
Fiquei lendo os comentários e só parei com as meninas descendo
Sophia: Falei que ia ficar pronta antes de vocês
Rafa: Porque subimos depois de você
Sophia: Arruma outra desculpa Rafa 
Rafa: Chata -rimos
Manu: Ju já ta lá embaixo, bora?
Sophia: Vamos -saímos do apê e encontramos o Júnior na garagem. Acabou que fomos todos no carro dele, logo chegamos na Dom Room, ele estacionou lá, e entramos direto pro camarote, onde já estavam todos os meninos, inclusive ele. As meninas cumprimentaram os meninos e eu só falei com eles por alto, eles ainda estavam "estranhos" comigo. Fui no bar com a Rafa e o Luiz pegar uma bebida e ficamos por ali mesmo- nossa, os meninos tão muito estranhos comigo
Rafa: Mas porque eles estariam? Sem motivos
Sophia: Tenho certeza que por causa do Gil
Rafa: Daqui a pouco eles voltam a agir normal com você
Sophia: Espero, porque eu gosto muito deles, e esse clima já tá me incomodando -ficamos lá conversando, e como o Júnior ainda não sabia do Luiz, a Rafa e ele não podiam ficar juntos. Toda hora percebia o olhar do Gil em mim, mas fingia que não tava vendo
Rafa: Vou voltar pra lá, vão ficar ai?
Sophia: Eu vou na pista um pouquinho
Luiz: Vou contigo, pra não ficar aqui sozinho. Tem problema? -falou pra Rafa
Rafa: Claro que não, vai lá
Sophia: Daqui a pouco voltamos
Rafa: Beleza, vou lá -deu um selinho rápido no Luiz e voltou pra perto do pessoal. Desci com o Luiz pra pista e ficamos dançando por lá. Começou a tocar arrocha e o Luiz me chamou pra dançar. Ficamos zoando mais do que dançando, toda hora um pisava no pé do outro. Senti uma mão me puxar pelo braço e logo reconheci o toque, claro, era ele 
Sophia: Você vai ficar fazendo isso toda hora?
Gil: Bela cena essa hein, linda amizade de vocês -disse irônico
Sophia: Gostou? Bate uma foto!
Gil: Ele ta ficando com a Rafa e você dançando com o cara? Mó fura olho você né?! 
Sophia: Qual parte do ME ESQUECE você não entendeu?
Gil: Já esqueci a muito tempo
Sophia: Não parece, porque eu tava bem longe de você pra não arrumar problema e você veio até aqui pra encher meu saco
Gil: Eu só passei aqui e vi vocês dançando, não to te seguindo não
Sophia: Não é o que parece!
Gil: Acredite no que quiser
Sophia: Ta bom, agora se me dá licença, vou voltar a dançar com o meu amigo! -virei de costas pra ele e voltei a dançar com o Luiz. Esperei um tempo e olhei pra trás, e ele não tava mais ali. 
Luiz: O que foi isso?
Sophia: Ele sendo um babaca! Deixa ele pra lá, bora dançar -dançamos mais um pouco, mas logo subimos de volta pro camarote. Chegamos lá e o Gil tava no canto com uma tromba do tamanho do mundo. Passei por ele fingindo que não o vi ali e fui pra perto das meninas
Manu: O que foi a cena de ciúmes do Gil?
Sophia: Vocês viram?
Rafa: Aham, deu pra ver daqui
Sophia: Ele quer encher meu saco -fiquei conversando com as meninas e o Luiz, quando olhei pra onde o Gil tava sentado antes não o vi mais lá. Olhei ao redor e ele também não estava- O Gil foi embora?
Rafa: Não sei -disse olhando em volta
Manu: Júnior -o chamou e ele veio pra perto da gente- o Gil foi embora?
Júnior: Aham, disse que tava se sentindo mal, mas a gente sabe o porque né?! -me olhou
Sophia: Eu não tenho nada a ver com isso
Júnior: Aham, a gente sabe -falou irônico. Continuamos a conversar, mas meu pensamento tava todo nele. Não queria que estivéssemos  nesse clima,e muito menos terminado. Se ele não fosse tão cabeça dura, a essa hora estaríamos aqui juntos, nos divertindo como um casal(...) Como todos ali teriam compromisso no dia seguinte de manhã, 00:30 fomos embora. Subi pro meu andar com o Luiz e a Manu e o Júnior foi pro andar dele com a Rafa. 
Sophia: Gente, vou dormir que eu to super cansada
Luiz: Também vou pequena. Boa noite meninas -nos deu um beijo e subiu
Sophia: Beijo amiga -a dei um beijo e fui pro quarto. Tirei meu vestido, tomei um banho rapidinho, vesti meu pijama, liguei o ar, apaguei as luzes, deitei e logo apaguei. 

Meninas, ta ai o capítulo. Primeiro de tudo, mil desculpas pela demora, mas é que esse carnaval eu viajei e apesar de ter levado o computador, tive muito pouco tempo pra parar e escrever, afinal vocês sabem como é carnaval né, a gente não para em casa! Segundo, peço desculpas pelo capítulo, não ficou muito bom, porque minha criatividade pra escrevê-lo tava tipo, zero, só escrevi mesmo pra não deixá-las na mão. O próximo já esta sendo escrito, então comentem bastante, que eu já termino de escrevê-lo e posto, só vai depender de vocês! GiPhia já ta super perto de voltar, só para que vocês saibam e não queiram me matar por mantê-los tanto tempo longe, rs. Pra reconciliação eu to aceitando ideias, para que fiquei de um jeito que agrade a todas e o resultado seja PERFEITO, como eu quero que seja. Ah, meu outro blog, com a Gabi ta de volta! Deem uma passadinha lá que a história ta bem interessante e também não deixem de comentar com opiniões e ideias. Enfim, é isso, espero que apesar da demora não tenham me abandonado como haviam prometido. Beijos a todos e boa semana!